terça-feira, 28 de agosto de 2007

Uma nova forma de ver o invisivel

Na vida, existe sempre uma outra perspectiva. O outro lado.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Pensamento do dia

O que fazer quando temos muito para dizer mas ninguém para o ouvir?

domingo, 10 de junho de 2007

Believe


You're not alone
Together we stand
I'll be by your side
You know I'll take your hand
When it gets cold
And it feels like the end
There's no place to go
You know I won't give in
no I won't give in

Keep holdin' on
'Cause you know we'll make it through
We'll make it through
Just, stay strong
'Cause you know
I'm here for you
I'm here for you
There's nothing you can say (nothin' you can say)
Nothing you can do (nothin' you can do)
there's no other way when it comes to the truth
So, keep holding on
'Cause you know we'll make it through
We'll make it through

Hear me when I say
When I say I believe
Nothing's gonna change
Nothing's gonna destiny
Whatever's meant to be
Will work out perfectly


Porque a vontade de um homem é mais forte que o poder de muitos Deuses

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Pensamentos

Quando uma pessoa quer muito uma coisa, todo o mundo conspira para que tal aconteça.

Li isto num livro e nunca mais me esqueci.

Noblejas

Depois de tanto tempo sem escrever, parece que tenho o peito cheio de ar letrado e os dedos correm para o teclado como se fossem serial killers de espaços em branco.

Amanha estarei mais uma vez em Portugal. Mais uma vez apenas para um fim-de-semana. Mas é o que se pode arranjar. Ver as pessoas do meu canto, ouvir Camoes a falar por entre os dentes e deixar de comer paellas, favadas e pratos cá do burgo dos manolos.

E daqui a uma semana e meia estarei de novo no ar. Em pleno aviao. Agora nao a caminho de Portugal mas sim dos meus amigos Alemaes. Munique para ser mais preciso. Para reunioes onde vou apresentar tudo o que se fez, o que se está a fazer e o que ainda virá a ser feito quer em Espanha quer em Portugal. Em termos de resultados e estratégia. E vou estar sozinho a defender a (minha) camisola. Mas que venham eles...

Uma semana em reunioes desde o cantar do galito até ao adormecer do gatinho. Aproxima-se uma semana intensa, posso imaginar.

E amanha há mais. Nao percam o próximo episódio porque eu também nao.

Abreijos

domingo, 29 de abril de 2007

Finito

Porque quando o eco nao se faz sentir, o melhor é que a voz que o tenta originar se transforme em silêncio.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Life is...

Por vezes, as palavras saem fracas para certos sentimentos fortes que temos dentro do peito.

Lunes, martes, miércoles...

Pois nunca sei muito bem como começar esta coisa. Eu, que até tive 2 blogs, nao sei como começar um texto para nova morada. Mas vamos tentar.

Depois de uma semana mais ao menos em formato adaptaçao, eis que aparece a semana dos ferros. Pois o trabalho é tanto e a responsabilidade começa a pesar. Quase sozinho no departamento, resta-me carregar com as coisas. Aprovaçoes e reunioes e mais informaçoes. E hoje a minha primeira apresentaçao. Em lingua espanhoela, para 10 pessoas. Apresentei a campanha que vai acontecer nos próximos meses por terras de Portugal e Espanha. Correu bem, dentro do possivel, pois somente soube da mesma uns momentos antes dela acontecer. Pelo menos assim nao tive tempo para transpirar e stressar.

Já tirei algumas fotos mas como ainda nao tenho internet em casa, acabo sempre por nao trazer o portatil e colocar aqui algumas. Mas nao será por muito tempo, acreditem.

No outro dia houve alguém que me perguntava se já me sentia Espanhol e se já me via a viver aqui durante muitos anos. Pois a minha resposta (nem que seja a mais intima) está bem definida. Estou a viver um dia de cada vez. Amanha será um novo dia e tenho acordado com um sorriso bem rasgado. Quanto à primeira parte da pergunta, nao. Nao me sinto Espanhol e nem acho que me vá sentir. Tenho muito gosto em ser da terra de Figos e Ronaldos. Adiante.

Aqui os dias sao mais curtos. Tenho a certeza disso. Depois de um dia de trabalho, de fazer as lides domésticas (estou um guru neste campo) e de me sentar um pouco, já é tempo de me deitar. Mas enfim, melhores tempos virao.

E resta-me desejar uma grande noite para todos vós. Pois já me estao a expulsar do boteco onde estou quando escrevo estes belos textinhos.

Au revoir

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Nueva apertura

- "¡Hasta mañana, jefe!

Foi assim que uma pessoa se despediu de mim hoje, depois de mais um dia de trabalho. Soa de forma estranha. Até porque nao tenho jeito para ser chefe. Pelo menos é o que eu acho. Pelo menos aquele chefe todo mandao, refilao e que só dá trabalho de tanga aos subordinados. Nao me sinto chefe e muito menos aquele autoritário. Mas foi assim que a estagiária do meu departamento se despediu de mim. Devo estar a ficar velho. Será um bom sinal?

Ainda numa das minhas diversas reunioes, percebi que os próximos tempos vao ser tempos de muito trabalho. Há 3 dias que chego a casa depois das 8 da noite e já sei que as próximas semanas vao ser assim ou muito piores. Enfim, nada a que nao esteja habituado. E é o que dá estar num departamento 75% novo.

Tirando a parte laboral, hoje foi um dia especialmente positivo em boas notícias. Fui convocado para um jogo de futebol amanha. É verdade. Aqui, longe do meu Portugalinho, vou jogar futebol à boa maneira do tuga. E logo num clássico. Amanha há mais uma jornada para o campeonato da minha nova empresa. Vamos ver se dou umas nozadas à espanholada. Mas as boas notícias nao acabam aqui. Recebi também um email que nao contava. Era sobre os dias de férias a que tenho direito este ano. Pois é. Ainda agora cheguei e já me foram dadas férias. Vou começar a ver o meu destino. Mas há mais. Recebi também um email com a confirmaçao da minha reserva do meu voo com destino a... Portugal. Pois que já estava com saudades e nao resisti. Vou passar um fim-de-semana à minha pátria. Dia 4 de Maio aí estarei. Quero foguetes.

E os meus dias têm corrido assim. Muito trabalho e conhecer esta nueva ciudad. Nada de especial.

Hasta luego

domingo, 15 de abril de 2007

As lágrimas que queriam correr e só podiam andar

Quando aceitei este desafio em terras estrangeiras, imaginava para o que vinha. Imaginava, porque na verdade, nao sabia o que iria acontecer. Sabia que iria ser complexo, para nao dizer complicado. Complexo pois iria estar longe de muita coisa que prezo na vida. Coisas que guardo bem no centro do peito. Que salvo na mente e nao largo. Que já fazem parte de mim.

Já tive alguns momentos em que me apeteceu pegar no telefone e sentir a vossa voz a coçar-me os ouvidos. Aquela voz que bem conheço e que me faz falta. Aqueles momentos em que uma simples voz, mesmo que a muitos quilómetros de distância, parece vinda da casa do lado.

Sinto a falta de todos vós, sem excepçao. Guardo todos no coraçao. E sao vocês também que me dao força para estar aqui. De várias e diferentes maneiras, todos vós me ajudaram e continuam a dar a força que preciso para dar a volta aos momentos menos bons. Acreditem. Pois é a pura das verdades.

No outro dia, uma das minhas melhores amigas disse-me uma coisa que ainda está bem presente na minha cabeça. Disse que a distância é igual ao vento. Mata o fogo mais pequeno e fraco e alastra o fogo forte e intenso. Pois é exactamente assim que sinto. E em especial em relaçao a uma miúda que adoro. Para ti, em especial, vao estas palavras. Pois este fogo que nos consome é um fogo forte e intenso. Porque é um fogo que quero que nao se extinga. E tenho a certeza que nao vai se apagar tao depressa.

E claro, a minha família linda. Mais do que ninguém eles deram o empurrao que precisava para esta aventura. Graças a eles estou aqui mais tranquilo.

A todos, obrigado pela força. Pelas chamadas. Pelas mensagens. Pelos pensamentos. Pelas dedicatórias. Pelos comentários. Pelo carinho. Pelas frases que nao saem do ouvido. Acima de tudo, por serem como sao.

Nao vos esqueço. Por mais tempestades que afoguem o meu corpo, vocês vivem na minha mente.

PS: sim, é um textinho mais lamechas mas também é preciso.Certo?

Noche

E depois da minha primeira crítica aos 2 primeiros dias de trabalho, agora vem a parte do lazer. As minhas primeiras 2 incursoes pela noite de Madrid.

Noite de sexta-feira. Com a chegada do meu amigo P. imperava uma noite onde uma cerveja nos faria companhia. E assim fomos à descoberta de uns bares. A partir de umas dicas de um amigo Espanhol do P., optámos pela zona de Las Huertas. Fomos a 2 bares de jazz e demos umas voltas. Deu para conversar e ver como funciona a noite por estes lados. Quando decidimos ir embora, pelas 4 da manha, partimos em busca de um taxi. E parecia que tinha havido uma festa nas ruas. Centenas de pessoas a procurar transporte, a conversar, a andar e nos bares. Um trânsito como se fossem 6 horas da tarde. Incrível.

Noite de sábado. Nesta noite a opçao foi para uma outra zona também conhecida: La Latina. Uma zona castiça, tipo Bairro Alto mas em linha recta e com menos ruas e bares. A maioria sao as chamadas tabernas com os famosos bocadillos, pinchos e cerveja. Quanto a este ultimo elemento, só posso dizer que peço sempre uma garrafa de Heineken. As cañas daqui sao más. Molinhas como cházinho verde. Quando pensávamos que iria ficar por ali, recebemos uma chamada do tal amigo do P.. Queria festa e dali a uns minutos já estávamos a caminho de uma discoteca. Coisa abundante por aqui, diga-se. Primeiro fomos á Vendetta. Nao muito intusiasmante. A música espanhola e o calor fez-nos cambiar de poiso. Voltámos á zona de Las Huertas onde as discos sao mais fashion. Agora fomos ao Larios Café. Muito melhor, devo dizer. 2 andares, música ao vivo no primeiro andar e musica internacional no segundo (yeahh. que bom ouvir Madonna e Lenny Kravitz) e pessoas bem dispostas. E pelas 5 da manha, um show. Imaginem um manollo, de boné e todo do hip hop a dançar e a meter-se com as meninas. Conseguem imaginar? Eu acho que nao. Nunca tinha visto nada assim. Um espectaculo. Deu para rir que nem um perdido.

Uma tendência que reparei é no uso e abuso das botas de canho alto por parte das moças. Parece que é moda aqui. Em cada 10, 8 delas usam.E uma outra coisa que me fez estremecer foi a quantidade de gente que usa o metro. A qualquer hora que seja, está sempre a abarrotar. Imaginem o metro de Lisboa em hora de ponta. Agora multipliquem por 2. É assim por aqui. A toda a hora.

E assim foi a minha primeira viagem até à noite de Madrid. Boa experiência sem dúvida. Faltava aqui a malta. Para partir isto tudo que isto assim está muito careta. Mas acho que nao deve demorar muito tempo até poder contar com a vossa presença. Um brinde a isso.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

A embalagem

Pois muito bem. Aqui vai o meu primeiro textinho enquanto habitante de Madrid. Hoje, sexta-feira, já acabou o meu segundo dia de trabalho. Foi curtinho mas intenso. Mas vamos começar pelo princípio.

Primeiro dia de trabalho. Fui logo atirado aos leoes. Cheguei pelas 9 e pouco e às 10 da manha já estava numa reuniao com 12 pessoas. Engraçado foi a composiçao da sala: 2 portugueses, 1 alemao, 1 argentino, 1 americano e o resto espanhóis. 4 horas de reuniao para conhecer o que por aqui se faz. Correu bem. Falei espanhol, inglês e um pouco da língua de Camoes. Saldo positivo. Sobrevivi, acima de tudo.

De tarde foi a ronda de travar conhecimento. Portugueses, Brasileiros, Espanhóis, Ingleses e afins foi o que consegui decorar. Nomes nem por isso. Por falar em Portugueses, isto tem mais do que eu pensava. Do que me foi dado perceber, tudo gente boa onda. Isso é o que se quer. Mais pormenores seguem nos próximos dias. Acabei o dia a ver um jogo de futebol que nao vou recordar com saudade. Enfim...

Segundo dia. Mais 2 reunioes. Agora com muito menos pessoas mas também elas produtivas. Mais uns trabalhos e umas aprovaçoes e finito. Vim para casa que já estava muito cansadito. Ainda estou na fase de conhecer os produtos, de relacionar as caras com os nomes, de conhecer os cantos da minha nova "casa" e descobrir o meu caminho. Acho que estou no encalço do trilho certo.

Enquanto cidade, Madrid é gira. Ruas que nunca mais acabam, gente de todo o mundo, metro sempre cheio, um tempo porreiro (quando nao chove), uma língua que fácil, gente bonita e muita coisa para fazer e descobrir.

Mas já sinto a vossa falta. De olhar para o lado e falar a minha língua. De olhar para o lado e ver uma cara que faz parte da minha história. Olhar para o lado e agarrar quem me apetece agarrar. Olhar para o lado e fugir para um sitio que já me conhece. Olhar para o lado e esbarrar com quem nao espero. Olhar para o lado e ouvir o meu nome.

Mas por enquanto estou na fase de olhar para o lado e tudo me soar a novo. Porque o é. Porque assim deve ser. E porque, agora, gosto que assim seja.

E rezou assim esta minha primeira crónica desta primeira semana por estes lados. Se houvesse forma mais intensa de acabar este texto, entao ela seria: estou à vossa espera aqui, na terras dos caramelos.

domingo, 8 de abril de 2007

Já está

O que se faz quando nos dá aquele aperto no peito?

quinta-feira, 5 de abril de 2007

As histórias que nada contam

No outro dia, em conversa com a malta, alguém lançou para a fogueira que uma das coisas que iria achar estranho nesta aventura, eram todas aquelas ruas, estradas, caras, locais, bares, cruzamentos e ruelas que não tinham história comigo. Iria olhar para elas e não viriam quaisquer tipo de memórias e histórias passadas. Pois bem. Não posso deixar de concordar muito embora veja isso de uma perspectiva positiva: cada vez que olhar para cada canto da nova cidade, posso sempre criar a minha história. Posso sempre imaginar o que eu quiser e apetecer.

E é como dizem. Não há nada como um novo começo para inicar novas histórias.

domingo, 1 de abril de 2007

O começo

Estamos a uma semana da minha partida. Vamos ver como tudo vai correr. Antes de ir vou deixar uma antevisão de como eu vejo como as coisas vão acontecer. Ou pelo menos como eu preferia que acontecessem. Mas este não é um blog de uma só pessoa portanto espero a vossa contribuição.

Sejam bem-vindos.